quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Contos de Natal


Natal de Mil Cores

 

            No dia 24 de dezembro, em Malala, todos os seus habitantes estavam excitados com a chegada do Natal.

            Toda a gente sabe que o Natal é uma época de alegria e cheia de cores: o verde dos pinheiros, o vermelho do azevinho, o laranja da fogueira e todas as outras cores que decoram as casas. Mas não em Malala… Ali a vida era a preto e branco: os habitantes, a terra, a relva, o mar, tudo! Ninguém sabia o que eram as cores.

            Malala não passava de uma pequena aldeia, que flutuava acima das nuvens. Quando aparecia o nevoeiro, a aldeia descia sobre a cidade e os seus habitantes aproveitavam para comprar alimentos, roupas e tudo o que lhes fazia falta. Era tudo menos uma tarefa fácil, pois no meio de toda aquela neblina, tinham de escolher as coisas às apalpadelas. Quando o nevoeiro desaparecia, Malala subia outra vez e todos iam abrir os sacos ao mesmo tempo, para olharem para as suas compras. Mas, que tristeza… Como sempre acontecia, tudo o que traziam ou era preto ou era branco.

            Naqueles dias, a família Unisempre andava muito preocupada porque não tinha feito as compras de Natal na última vez que o nevoeiro os tinha levado à cidade.

            Os pais não sabiam o que fazer.

            - E agora? Como é que vamos fazer as compras de Natal? – perguntava a mãe.

            - O que queres, mulher? Esquecemo-nos, acontece. – respondia o pai.

            Truz! Truz!

            Oh, alguém estava a bater à porta.

            - Quem é? - perguntaram os dois, ao mesmo tempo.

            - Sou eu, a avó Duda!

            - Entre, Mãe. – disse a senhora Unisempre, contente pela visita que acabava de receber.

            Quando estavam todos contentes a matar saudades, a casa estremeceu e eles olharam para a janela.

            - As nuvens… - disse o senhor Unisempre, com a boca muito aberta. – As nuvens estão a desaparecer!

            Todos correram para as janelas e viram aquilo que se estava a passar. O céu estava a ficar todo azul, porque as nuvens estavam mesmo a desaparecer e não se via uma ponta de nevoeiro. Quando toda a aldeia começou a descer devagarinho, os habitantes de Malala ficaram preocupados e felizes ao mesmo tempo. Ninguém sabia quando iam parar de descer, mas talvez fossem parar a um sítio bonito. E assim foi. A aldeia pousou num lindo relvado e toda a família saiu lá para fora e pôde ver o verde, pela primeira vez.

            Mas se fosse só isso…

            - Os teus olhos! - disse a filha encantada, olhando para o irmãozito. – Não sabia que tinhas os olhos tão bonitos.

            Pudera, só agora via que eram azuis. Mas tudo o resto era encantador: o cabelo castanho do pai, a pele rosada da mãe, o xaile turquesa da avó… que lindo era o mundo a cores!

            E assim foi que passaram o Natal. O Natal mais bonito que tinham vivido. Ninguém se lembrou das prendas, porque para a família Unisempre olhar uns para os outros era suficiente.
 

  Maria Ana Pinto Coelho




Centro Escolar de Murça 4º B



 
 
 
 
 
O dia de Natal

De manhã, por volta das 7:30, o Pai natal e os duendes acordaram para preparar os presentes.
O Pai Natal ia levar esses presentes para as crianças que se portaram bem, mas claro que o Pai Natal não deixava nenhuma criança sem presentes porque era Natal e Natal é felicidade, amor, carinho e solidariedade.
As crianças só pensavam nos presentes de natal que o Pai Natal traz mas não pensavam nas coisas que faz o Natal acontecer. As crianças tinham sempre espírito de Natal, porque fazem cartões      de boas festas, poemas, decoram as árvores e com a mãe fazem aqueles apetitosos biscoitos para o Natal.
Os duendes disseram ao Pai Natal:
-Pai Natal, os presentes e o trenó estão prontos para partir! As crianças esperam.
-Está bem, está bem, vou a caminho.
O Pai Natal foi mas não se esqueceu do seu cão Farrusco. Chegou a terra pôs lá os presentes, mas viu uma casa de acolhimento e disse aos duendes para preparar mais presentes que essas crianças necessitavam.
O Pai Natal entrou pela chaminé e viu crianças adoráveis a cantarem músicas de natal.
-É o Pai Natal! – traz presentes para nós?
-Sim, mas Natal não é só presentes também temos de pensar em Jesus.
-Quem é Jesus?
-Jesus é o filho de Deus criador do céu e da terra.
-Obrigado por nos ensinares coisas novas.
E assim as crianças aprenderam que o espírito de Natal não está nos sacos das compras, nem nas mesas recheadas, nem nos presentes, está sim num sorriso, numa partilha, numa palavra amiga.
Que, em dezembro, do Natal se lembrem, e que o façam acontecer.
Feliz Natal.

 
Juliana Anjos




Centro Escolar de Murça 4º B


 
 
 
 
O Escuteiro do Natal

 
Era uma vez um menino de treze anos, chamado Francisco. Chegou dezembro frio e gélido e, como de costume, o Natal para festejar! Nesse dia o Francisco recebeu vários presentes. Entre carros e jogos, eram um bazar de encantar qualquer criança, mas o Francisco não se sentia verdadeiramente feliz. O último Natal tinha sido uma festa entre ele e o irmão ao abrirem os presentes, mas agora não era assim….O Pedro tinha falecido de acidente, quando decidiu atravessar uma passadeira sem olhar e o Francisco sentia muitas saudades dele. O ambiente não era alegre e o Francisco sentiu vontade de ir dar uma volta pelo bairro onde vivia, carregando todos os seus brinquedos, puxados por um trenó, pensando encontrar o seu chefe do agrupamento de escuteiros.

No bairro onde vivia, quase todas as famílias viviam com dificuldades, no meio da pobreza, os tempos não eram fáceis! De repente olhou por uma janela e viu uma senhora a chorar junto a uma lareira, onde pequenas meias decoradas se encontravam penduradas, vazias sem nada dentro. Por impulso bateu à porta, TOC-TOC!.

Para sua satisfação a porta abriu-se e perguntou se poderia entrar ao que a senhora lhe respondeu: “ Desculpe, não tenho comida para lhe dar nem qualquer outra coisa que queira…”

Francisco interrompeu-a e apenas lhe disse que trazia presentes para colocar nas meias vazias que se encontram junto à chaminé. Começou por retirar alguns dos brinquedos que trazia e entregou-os àquela mãe desolada, desejando-lhe um Santo Natal. À medida que caminhava para casa encontrou um mendigo na rua que tremia de frio. Nesse mesmo instante despiu o seu casaco e entregou-lho juntamente com algumas guloseimas que ainda tinha…

Quando chegou a casa, os pais já preocupados perguntaram-lhe por onde tinha andado e pelo seu trenó carregado de brinquedos que recebera nesse Natal.  O Francisco contou aos pais o que tinha sucedido mas estes não acreditaram. Pensaram que o Francisco os tinha perdido não se sabe onde.

Na manhã de Natal, ficaram surpreendidos com o que estavam a ouvir no rádio. Para além dos votos de Boas Festas e Feliz Natal, o locutor informou os ouvintes que no Bairro da Misericórdia aconteceu o verdadeiro Natal…pelas ruas e pelas casas do bairro, passou um menino, puxando um trenó cheio de brinquedos e guloseimas que partilhou com os seus amiguinhos, trazendo alegria e felicidade a muitos outros que nada tinham.

A esse menino foi dado o nome de O ESCUTEIRO DE NATAL.


Ana Guadalupe




Centro Escolar de Murça 4º B



 
 
 
 
O meu conto de Natal


Era uma vez, uma família feliz. Que vivia numa casa muito bonita. Como era Natal, decidiram, chamar os seus familiares, para ajudar a enfeitar a casa porque era muito grande, mas havia um problema as bolas do ano anterior estavam estragadas e alguns enfeites tinham sido ruídos pelos ratos que dormiam no sótão.

             Mas como já faltavam poucos dias para o Natal a Mariana resolveu pedir ajuda aos amigos para arranjar todos os enfeites de que precisava.

            Todos lá em casa acharam uma boa ideia, e lá foram pedir alguns dos enfeites de Natal. Todos os amigos contribuíram com uma estrela, uma bola e duas fitas.

            No final do dia já tinham muitos enfeites: fitas de várias cores, bolas de todos os tamanhos e muitas estrelas, havia uma em que a Mariana gostava mais, era uma que brilhava mais do que as outras e pensou logo em colocá-la no presépio junto do menino Jesus.                          

            De regresso a casa e muito satisfeitos foram para a cama descansar, pois no dia seguinte iriam ter muito trabalho pela frente.

            Na manhã seguinte ao acordarem tiveram uma grande surpresa os amigos e vizinhos apareceram para os ajudar a decorar a casa. Como eram muitos dividiram as tarefas; os adultos encarregaram-se das luzes e de colocarem o pinheiro num vaso, as crianças ajudaram com as bolas, com as fitas e com as estrelas. No final, a Mariana com muito cuidado colocou a sua estrela preferida no presépio junto do menino Jesus.

E então ficou tudo perfeito e para terminar em grande a mãe da Mariana ofereceu chocolate quente a todos.

Matilde Aires



Centro Escolar de Murça 4º B



 
 
 
 
 
Aventura de Natal
 

  Num dia de neve, o Pai Natal e os seus duendes estavam a preparar as prendas para na noite seguinte, as distribuírem às crianças.
   A Mãe NATAL ouviu algum barulho na fábrica dos brinquedos, e foi ver o que se passava e exclamou:
   -Mas,  vocês fazem assim tanto barulho a colocar os presentes no terno!
   -Sim, é ali o nosso Trapalhão, deixou cair as prendas.              
   -Eu sabia Trapalhão, tu és e continuarás a ser trapalhão. Vá, venham jantar é aquele arroz de pato de que tu gostas tanto Mestre Natalício.
    Enquanto eles estavam a jantar ouviram um barulho estranho e desta vez não tinha sido o trapalhão a deixar cair as prendas! Era a prenda maior que havia no trenó, ganhou vida e começou a correr para o Polo Norte saltando e olhando muito seria para a neve fria e branca .
   O Rezingão, o duende preferido do Pai Natal  muito assustado disse:
   -Olhem um prenda com vida!
   - Sim claro! É assustador!-disse o sabichão muito medroso.
     O Super Xoninhas que viu aquela confusão derrubou a prenda gigante. Ele abriu a  prenda para espreitar o que era e era uma boneca Girls que tinha 1 metro e 37centimetros era loira e bonita, tinha pilhas e por isso, se ligou e começou a andar.
   -Obrigado Super Xoninhas, hoje vais jantar connosco.
    -Muito obrigado, estou cheio de fome!
    O Pai Natal, a Mãe e os duendes foram dormir e o Xoninhas foi para casa.
    De manhã, o Pai Natal preparou as suas 4 renas para ir entregar as prendas.
    Finalmente o Pai Natal partiu para oferecer as prendas às crianças.
    Conseguiu entregar as prendas, e quando voltou a sua casa ficou feliz com a sua família em harmonia.   


Juliana Rosa



Centro escolar de Murça  4º B  

 

 
 
 
 
O Natal
 - O Natal está a chegar!- disse Mónica entusiasmada.
- Com a chegada do Natal há mais solidariedade.- acrescentou Verónica toda contente.
Inês logo de seguida foi pedir à mãe para montar o pinheirinho de Natal.
- Meninas venham montar a árvore de Natal comigo e com a vossa irmã Inês.-disse a mãe Fátima para as três filhas.
-Já vamos mãe, já vamos!- disseram as duas meninas em coro.
- Mãe, eu vou buscar tudo o que é necessário para montar o pinheiro. disse Mónica.
Por fim acabaram de montar o pinheirinho.
- Mãe, acho que falta aqui alguma coisa?-perguntou Verónica com um ar pensativo.
- Há! Já sei o que falta, é o presépio e a nossa botinha para por uns bombons.
- Meninas vamos ao supermercado para comprar uns bombons para por nas botinhas.- disse a mãe.
- Olha mãe estão ali uns meninos com uns sacos para ajudar quem mais necessita podemos também contribuir?-perguntou Mónica.
- Ide escolher alguma coisa para meter no saco.- disse a mãe para as suas três filhas.
Agora que já temos tudo vamos entregar o saco para que eles possam distribuir pelos que mais precisam.
De regresso a casa encontraram uma mendiga cheia de frio e de fome a pedir.
-Mãe, podemos levar esta senhora para nossa casa para que se possa aquecer e alimentar e podemos dar-lhe uma roupa nova?-disse Inês.
-Como se chama?-perguntou a mãe.
-Eu chamo-me…chamo-me … Cassandra.- respondeu a mendiga.
-Cassandra quer subir a nossa casa para se aquecer?-perguntou a mãe.
-Pode ser! Estou muito gelada e com muita fome.
Entraram em casa e a mãe fez um chá com uma torrada, deu-lhe um vestuário novo e deu-lhe um cobertor para se aquecer.
-Quer dormir um bocadinho na minha cama?
-Pode ser mas só um bocadinho pequenino, mas olhe se todas as pessoas do mundo fossem tão solidárias como a senhora este mundo seria melhor e ninguém passava fome.
-Desejo-lhe um bom Natal com muita saúde.
- E para si também Cassandra.- disseram as quatro em conjunto.
-Chau a todas e muito obrigado por tudo. - agradeceu Cassandra.
 -Foi tudo um prazer!-disseram todas em coro.
Verónica
 
Centro Escolar de Murça  4º B
 
 
 
 
O pinheiro de natal
Estávamos no mês de dezembro. Ainda mal clareava o dia na floresta, mas ouviu-se um barulho muito estranho! De repente um grande estrondo.
O pinheiro Tico tinha sido cortado, e levado numa carrinha para a cidade. Tico já tinha ouvido falar entre os outros pinheiros que nesta época do ano era costume serem cortados, por causa do Natal, mas nunca pensou que ele fosse um deles.
Agora está feliz porque o sonho dele sempre foi ser um pinheiro de Natal, mas à medida que se ia afastando sentia-se triste por deixar os seus  amigos na floresta.
Quando chegou à cidade sentiu muita agitação pelas ruas, e não sabia qual era o motivo, mas rápido percebeu pelas luzes e pelos enfeites que era pelo Natal.
Ao ser levado para casa ouviu:
- Mãe, mãe, chegou.
- Chegou o quê Carlinhos?
- O nosso pinheirinho de Natal!
O pai entrou em casa e colocou o pinheiro junto da lareira.
Carlinhos, com enorme alegria, foi a correr buscar a caixa para enfeitar o pinheiro.
Quando estava a por as bolas pareceu -lhe ouvir uma voz.
- Olá menino, como te chamas?- perguntou o Tico.
O menino meio assustado e o olhar para ver quem estava a falar, respondeu:
- Sou o Carlinhos, mas tu falas?
- Sim claro, mas só quem tem espirito natalício é que me pode ouvir! Chamo-me Tico.
Então Carlinhos continuou a enfeitar com a ajuda do Tico que lhe ia dizendo onde colocar as bolas e as fitinhas para ele ficar mais bonito.
- Sabes Tico, estou ansioso que chegue logo o Natal para receber as prendas.
- Mas Carlinhos isso não é o mais importante.
- Então o que é?
- O mais importante e ter a família reunida em harmonia.
- Sim Tico, tens razão, só assim o Natal tem sentido; quando estamos todos reunidos e felizes pois nem quero pensar se fosse de maneira diferente.
- E tu, Tico, não vais sentir falta da tua família?
- Eu não tenho família e estou muito feliz por estar aqui contigo, pois o meu sonho sempre foi ser pinheiro de Natal.
O Carlinhos abraçou o pinheirinho e disse-lhe:
- Agora já tens família e não te sintas triste porque serás sempre o nosso pinheirinho.
No dia de Natal, Carlinhos foi o primeiro a acordar e foi logo a correr para junto do Tico abrir os presentes.
Ao ver tamanha alegria na cara daquele menino o Tico ficou tao feliz que sentiu que era isso que ele queria todos os Natais da sua vida.

Rogério Nunes
 
Centro Escolar de Murça  4º B
 
 
 
 
 
 
O susto de Natal
Numa noite de Natal o pai Natal, os duendes e as renas preparavam – se para ir distribuir as grandes prendas que os meninos e meninas lhes pediram.
Estava muito frio, a neve caía com grande intensidade, formando pequenos montes, eles saíram para cumprir a sua missão.
As renas esperavam impacientes com o trenó carregadinho, e de repente um relâmpago gigante caiu mesmo ao pé delas. Assustadas começaram a correr sem direção certa.
O pai Natal ao sair, ficou muito assustado ao ver que as renas tinham desaparecido com o trenó e as prendas.
O pai Natal foi chamar os duendes e correram à procura das renas. Como estava muito escuro caíram num buraco.
Rebolaram, rebolaram e foram parar a uma oficina de brinquedos.
Encontraram lá uma das renas, e o pai Natal pergunta – lhe.
- Como vieste aqui parar?
- Quando já estávamos prontos para arrancar um relâmpago atingiu – nos e eu caí para este buraco, agora onde está o trenó e as outras prendas eu não sei.
- Agora vamos tentar sair daqui porque senão os meninos e meninas vão ficar sem presentes no Natal. – respondeu o duende !
O pai Natal, a rena e o duende pegaram em algumas das prendas e sentaram – se em cima da rena e o pai Natal com os seus poderes mágicos conseguiu leva– los até ao cimo do buraco.
De regresso a casa o pai Natal e o duende foram ao escritório da mãe Natal e contaram – lhe o que se passou.
Passava da meia-noite e a Mãe Natal teve uma ideia.
- Então e se levassem com vocês mais duendes?
O pai Natal aceitou essa ideia, foram até meio da cidade e num canto de uma casa velha lá estava a rena e mais três presentes.
A rena veio a correr atrás do pai Natal, deu um tão grande suspiro e ficou tão feliz, tão feliz que os ajudou a encontrar o resto dos presentes!
Continuaram a procurar, e lá bem no fundo estava o trenó com as prendas.
Regressaram a casa do pai Natal e os duendes e a Mãe Natal preparavam uma ceia de Natal com muitas coisas boas para comer.
Depois de terminarem a refeição, preparava – se para entregar as prendas para que os meninos e meninas vivessem a magia de Natal!
Beatriz Sampaio

 
 
Centro Escolar de Murça  4º B
 
 
 
 

 
Magia Natalícia
Era uma vez, uma menina chamada Joana.
Vivia numa casa muito, muito pobre. Ela era magra, pequena, com cabelo preto e madeixas castanhas. Ajudava os outros e tinha sempre uma palavra amiga. Mas os outros não lhe ligavam, por ela ser tão magra, pálida e fraca.
Certo dia, ela ficou doente e disse para seus Pais:
- Pai, Mãe. Dói-me a cabeça. Acho que estou doente!
- É melhor levarmos-te para o hospital. – Disseram eles apesar das dificuldades em que viviam.
Contudo transportaram-na ao colo, pois não possuíam carro, como certas pessoas têm. Quando chegaram ao hospital pediram ajuda:
- Sr. Doutor, esta é a minha filha. Está doente!
- Vamos consulta-la para ver o que ela tem, mas não se preocupem que ela vai ficar bem. – Disse ele. E assim foi. Deram um enorme beijo na cara da sua filha, antes de a levarem.
As notícias, não demoraram a chegar. Uma enfermeira informou-lhes que a sua filha tinha um grave problema no sangue e tinha de ser internada. Os seus Pais começaram a chorar, afinal era a sua única e adorada filha, e com a aproximação do Natal, sentiram uma enorme infelicidade!
A pequena e pálida Joana, ficou no hospital; fez muitos exames, muitos tratamentos, operações e muitas lágrimas correram pelo seu rosto.
Os seus Pais, todos os dias, percorriam vários quilómetros para a puder visitar.
Foi no hospital que conheceu a verdadeira Amizade. O Afonso, o Tiago, a Maria e a Tatiana, que também viviam no hospital. Estes amigos, para além de a apoiarem, estavam a seu lado quando ela estava mais triste. Ouviram o que ela tinha para disser e gostavam dela sem olhar para o seu aspeto frágil. 
Numa noite, de grande tristeza, e já perto do Natal, pediu a uma estrela, o seu desejo de Natal:
- Desejo regressar a casa, junto de meus Pais para passar o Natal com eles.
No dia vinte e quatro de Dezembro, o Pai Natal apareceu à sua beira. Não levava presentes, mas sim uma boa notícia.
- Minha querida Joana. Tenho verificado como tens sido uma boa menina, bondosa, amiga do seu Amigo, estudiosa, carinhosa para os teus Pais e Amigos e que sempre tiveste um sorriso nos lábios, apesar da tua grande dor. O meu presente de Natal é a tua cura e assim regressares a casa.
E assim foi, nessa noite os médicos, chamaram os seus Pais e comunicaram-lhes que a sua filha estava curada.
Joana, nunca esqueceu os verdadeiros Amigos que fez no hospital e todas as semanas os ia visitar.
Quanto aos Amigos da escola, perdoou-lhes a sua frieza e começaram a ser Amigos dela também.
 
Tiago Alves Breia da Fonseca
 
 
Centro Escolar de Murça 4º Ano Turma B
 
 
 
 
 
 
Espírito de natal

 

   Certo dia, uma advogada viu uma menina pobre e foi ter com ela. Em seguida, a advogada perguntou à menina pobre se tinha abrigo para sobreviver ao frio terrivelmente gelado e incomodador do inverno. A menina pobre respondeu não e então, a advogada levantou-a e ajudou-a a chegar a sua casa. A menina foi bem acolhida, muito bem tratada e muitíssimo bem ajudada.

        Passados dez anos, a menina pobre no dia de Natal viu uma criança de olhos meigos e esguia, com um ar tristonho porque não tinha ninguém que estivesse ao seu lado, a dar-lhe carinho.

A menina pobre foi junto da criança e perguntou-lhe se tinha abrigo para sobreviver ao forte frio do inverno. A criança respondeu não e então ajudou-a a levantar-se elevou-a para sua casa.

Quando chegaram a casa, a menina pobre disse que quem a ensinou a agir da forma que a menina pobre agiu foi a advogada que era uma boa amiga.

E assim foi de geração em geração.

Começou numa boa ação e foi correndo… correndo tornando o amor sempre presente.

 Joana Anjos

 
 
Centro Escolar de Murça 4º B


 
          
 


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Cantares de reis

Cantares de Reis

No dia 16 de janeiro de 2014, o Centro Escolar de Murça recebeu os idosos do Santa Casa de Misericórdia de Murça, com finalidade de lhes cantar os Reis  e proporcionar-lhes momentos de alegria.


Cantar os Reis

Refrão

Ora vamos àquele jardim

Àquele jardim sagrado

Vamos lá colher três rosas

Todas três num pé pegado:

Uma é para a Virgem Maria

Outra é p’ró São José

Outra é p’ró Deus Menino que é Jesus de Nazaré.

 

Em nome da nossa escola

Vimos aqui cantar

E a todos os presentes

Um Bom Ano desejar.

 

Somos crianças pequenas

Gostamos muito de vós

Vimos cantar as janeiras

P’ra não se sentirem sós.

 

A todos que nos visitam

Cantamos com alegria

O bom Deus vos abençoe

Para sempre e neste dia.

Refrão

Um beijinho a todos vós

Muito, muito especial

De toda a nossa escola

E professores em geral.

 

Ó que estrela tão brilhante

Que vem dos lados do norte

Às pessoas da Santa Casa

Deus lhes dê uma boa sorte

Um bom ano desejamos,

Nesta manhã que é tão fria

As Janeiras já cantámos

Reine a paz e a harmonia.

Refrão

 

                      Os Reis Magos
 
Já os três Reis vão chegando
À lapinha de Belém
A adorar o Deus Menino
Que Nossa Senhora tem.
 Refrão
Oh vinde, Oh vinde,
Vinde todos adorar.
Adorar o Deus Menino
Que a todos há-de salvar.
(Bis)
 Os três Reis como eram Santos
Uma estrela os guiou
Em cima de uma cabana
A estrela se pousou
 Refrão
A cabana era pequena
Não cabiam todos três
Adoraram o Deus Menino
Cada um por sua vez.
 

Canto de Reis

Nós somos crianças

E com muito amor

Aqui vimos cantar

A mando do Senhor

 

Meninos e meninas

Crianças com simpatia

Que vimos cantar os Reis

E deixar-vos alegria
 

Queremos anunciar

Que neste ditoso dia

É nascido o Deus Menino,

Filho da Virgem Maria.

 
Toda a família saudamos

Nesta jornada festiva;

A todos vos desejamos

Felizes anos de vida.
 

Damos nossas despedidas

Não vos queremos maçar,

Vamos cantando em frente

Neste lindo caminhar.